Bares, pubs e biergartens na Europa voltam a fechar com subida de casos de covid-19

Aumento do número de casos de coronavírus na Europa leva a um novo fechamento de bares e restaurantes em diversos países

Os impactos da segunda onda de subida de casos do novo coronavírus na Europa atingiu a retomada do setor de hospitalidade onde estão incluídos bares e restaurantes que receberam a ordem de para que retornem a ficarem fechados pelos governos locais.

Países como Alemanha, França, Reino Unido, Bélgica, Espanha, Áustria e Portugal anunciaram novas medidas depois que as infecções por coronavírus recentemente ultrapassaram 200.000 novos casos por dia. A República Tcheca que foi vista como um dos expoentes da retomada na primavera, proibiu a livre circulação da população, depois que se tornou uma das áreas mais afetadas da Europa.

Na Alemanha, que serve de modelo para diversos países da Europa, bares e restaurantes fecharam a partir de dia 2 de novembro e permanecerão assim durante o resto do mês. Isso não se aplica à entrega e coleta de alimentos para consumo em casa. Hotéis, casas de férias privadas e outros estabelecimentos turísticos também têm de encerrar durante todo o mês de Novembro.

A esperança do governo alemão é poder conter a nova onda de infecções de forma a poder reabrir os locais para o Natal e outros feriados de fim de ano no país.


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No Reino Unido um novo lockdown foi iniciado na última quinta-feira proibindo que pubs e restaurantes abram suas portas, permitindo a retirada ou delivery apenas de comida e não de bebida.

As restrições devem durar 4 semanas no país e tem ganho críticas do setor de pubs, mas o governo argumenta que as medidas são necessárias para conter um caos no sistema de saúde.

Os pubs britânicos têm lutado contra a medida que proíbe a entrega de cerveja, pois caso contrário serão obrigados a começar a “jogar o produto no ralo” de acordo com publicação da BBC.

Os impactos devido aos fechamentos de bares e restaurantes têm afetado diretamente o mercado de cerveja e em especial cervejarias locais e artesanais europeias, que contam com a venda de chope, como um de seus principais geradores de receita

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Sobre o autor

Felipe Freitas é engenheiro químico, mestre em Gestão da Inovação Tecnológica pela EQ/UFRJ e analista do mercado de cervejas.