Ambev mais que dobra seu lucro do primeiro trimestre atingindo R$ 2,7 bilhões

Foto: Divulgação

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Resultados do primeiro trimestre da Ambev mostram crescimento em volume de produção de cerveja e solidez em resultado operacional

A Ambev, maior fabricante de cerveja e refrigerantes da América Latina, registrou lucro líquido de R$ 2,73 bilhões no primeiro trimestre de 2021, uma alta de 125,7% em comparação ao primeiro trimestre de 2020 (R$ 1,211 bilhões)

A Ambev, atua em diversos mercados de bebidas em mais de 15 países incluindo América Central, América do Sul e Canadá, e é parte do conglomerado mundial AB InBev, maior cervejaria do mundo.

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“A maioria dos países apresentou crescimento de volume sustentado, com oito dos dez principais mercados entregando crescimento de volume em relação ao ano anterior e sete já atingindo níveis de volume superiores a 2019”, informou a empresa sobre o seu desempenho.

Um dos fatores que mais chamam atenção do resultado da Ambev é a demonstração de resiliência no volume de cervejas no Brasil mesmo sem a ocorrência do Carnaval, evento do qual a cervejaria é muito dependente.


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Esse desempenho demonstra um bom grau de consolidação de adaptações da companhia ao cenário da pandemia onde combina uma estratégia cada vez mais ligado a canais digitais combinados a sua capacidade de escala, capilaridade comercial e gestão de portfólio de marcas.

Uma das vantagens competitivas da Ambev no cenário atual é possuir boa parte do fornecimento de embalagens verticalizada dentro de sua cadeia, ou seja, suas fábricas de vidro e lata próprias deixam a empresa menos exposta a crise de embalagens que impacta o mercado de cerveja.

Mais uma vez um dos destaques entre os rótulos da cervejaria é o desempenho da cerveja Brahma Duplo Malte que junto ao portfólio premium de cervejas cresceu quase 20% no período, juntamente com o crescimento de um dígito alto (cerca de 9%) para as marcas convencionais.

O aplicativo de entregas de bebidas da empresa, o Zé Delivery, também garantiu um resultado de destaque atingindo 14 milhões de pedidos no primeiro trimestre, mais do que a metade do volume total de 2020 onde já havia batido recordes de utilização.

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Sobre o autor

Felipe Freitas é engenheiro químico, mestre em Gestão da Inovação Tecnológica pela EQ/UFRJ e analista do mercado de cervejas.