Wonderland Brewery lança a primeira sour; Colab de Latido Ale e Pakas e lançamento da cervejaria Oca

Veja alguns lançamentos que se destacaram essa semana

Carioca Wonderland Brewery lança Tweedless, sua primeira Sour.
Cervejaria paulista Oca entra no mercado com Juicy Ipa Tainá.
Latido e Ale a Pakas lançam Patersbier colaborativa.

Wonderland Brewery lança Tweedle, sour com cupuaçu, goiaba, cacau e morango.

A carioca Wonderland Brewery lança em garrafa um blend das sours apresentadas no festival Mondial de La Biere. A Tweedles, uma sour frutada que leva morango, goiaba, cacau e cupuaçu, que veio apenas em chope e conquistou no evento corações até então devotos de vinho branco, rosé e espumante

A Tweedles foi produzida através da técnica parti-gyle, que também originou a Imperial IPA Poacher. O método em linhas gerais consiste em obter mais de uma cerveja de uma mesma batelada, pela produção de diferentes mostos (líquido açucarado resultante da imersão dos maltes moídos em água aquecida). O primeiro é mais concentrado, atingindo teores alcoólicos mais elevados. O segundo, mais diluído, origina cervejas menos alcoólicas.

Assim como os gêmeos se fundem e se complementam, a Tweedles é o blend da Sour-dee (sour com morango e goiaba) e Sour-dum (sour com cacau e cupuaçu). O nome do rótulo foi inspirado nos gêmeos Tweedles do livro ‘Alice através do espelho’, que inspira também os demais rótulos da cervejaria.

A Tweedles tem teor alcoólico (ABV) de 4.8% e amargor leve (8 IBU) e vem em edição limitada de apenas 60 caixas, estando disponível a partir de 04 de novembro


Leia mais:

Importadora Interfood traz linha Brewdog Overworks para o Brasil


Nova cervejaria paulista Oca estréia no mercado com Juicy IPA

Mais uma cervejaria artesanal paulista chega ao mercado brasileiro. A Oca traz em sua linguagem visual influências das matrizes indígenas, além das florestas e ecossistemas nacionais. A brasilidade também estará impressa nas receitas dos rótulos da marca: seja pela inclusão de insumos tipicamente nacionais, como a tapioca e o cumaru – semente conhecida como a baunilha da Amazônia –, ou pelos aromas e sabores tropicais presentes em suas cervejas.

“Ao criarmos a Oca, direcionamos o nosso olhar para a riqueza dos nossos recursos naturais, bem como da história e das manifestações artísticas de nossos povos, trazendo esses elementos para identidade visual da marca por meio de um design contemporâneo”, afirma André Nóbrega, criador da marca e dona da galeria de arte Studio Nóbrega, em São Paulo.

O primeiro lançamento da cervejaria é a Tainá. “A intersecção entre os recursos estéticos e as receitas foi muito pensada durante o processo de concepção da Tainá. E isso será algo marcante, também, na elaboração dos próximos produtos. Nossa proposta, para todas as nossas criações, é brincar com os sentidos e aproximar cada vez mais a cerveja da nossa cultura”, explica Nóbrega .

O lançamento da cervejaria Oca, bem como da cerveja Tainá, que em Tupi-Guarani, significa “astros celestes”, “estrela” ou “estrela da manhã”.

A Tainá, que em Tupi-Guarani significa “astros celestes”, “estrela” ou “estrela da manhã”, é uma Juicy IPA ou New Ingland IPA e, por isso, possui amargor menos presente, trazendo em primeiro plano, bem marcados, os sabores e aromas dos lúpulos utilizados.Na aparência, é uma cerveja de coloração alaranjada e turva, com textura delicadamente aveludada e sedosa devido à adição de trigo e aveia. Com 60 IBU’s e 6.4% ABV (teor alcoólico), ela possui intensas notas de frutas cítricas no sabor e no aroma.

A cerveja será comercializada em latas de 473 mililitros e em barris de chope.



Leia mais: Cervejaria da Cuesta lança a cerveja mais alcoólica do Brasil


Cariocas Latido Ale e Pakas lançam colaborativa.

As cervejarias cariocas Latido Ale e Pakas lançam sua quarta colaborativa, a Substância Clara, uma cerveja inspirada nas Patersbiers.

Patersbier é como são chamadas as cervejas normalmente produzidas nos monastérios para consumo diário dos monges. Não é um estilo definido mas uma versão mais leve de alguma das chamadas ‘cervejas do monastério’. 

A versão da collab entre Latido Ale e Pakas para a Paetersbier utiliza single hop de lúpulo Saaz, com notais florais e codimentadas equilibrando o caráter esterificado expressado pelas leveduras belgas utilizadas na receita.

Receba semanalmente o melhor conteúdo sobre o mercado de cerveja

Sobre o autor

Felipe Freitas é engenheiro químico, mestre em Gestão da Inovação Tecnológica pela EQ/UFRJ e analista do mercado de cervejas.