A cervejaria Entrequadras de Brasília relançou sua Imperial Porter com Palo Santo, que fez história na trajetória da marca. Uma receita que ficou tão marcada na memória do seu público que decidiram fazer uma última batelada para que todos pudessem se despedir dela.
Vitor Drummond, sócio e mestre-cervejeiro da Entrequadras sabe que cada cerveja é uma nova oportunidade sensorial, impregnada de sabor, aroma e cor, fruto de muita pesquisa e experimentação. Antes da EQ, teve experiências anteriores na Dama Bier onde pôde aprender atributos diferentes sobre gestão e condução dos processos.
A Entrequadras é uma cervejaria cigana que surgiu das inquietações de seus criadores em produzir coisas diferentes que havia nas cervejarias locais de Brasília. “Queríamos construir um modelo de negócio em que se pudesse escolher entre as melhores cervejas sem que o preço fosse um muro entre o apreciador e a bebida. Por isso, todos os nossos produtos tem o mesmo preço, independente da receita” declarou a cervejaria.
A produção da EQ é bastante focada na categoria high end com intuito de ser ser muito reconhecida a nível local, mas possui pretensões de alcançar público em outros estados. “Vamos lançar um e-commerce em breve e a partir dele vamos começar a organizar os envios pra fora de Brasília. Mas por enquanto estamos enviando somente via PDVs parceiros. Mas sim, queremos expandir nesse sentido”
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A Imperial Porter com Palo Santo da Entrequadras possui coloração escura com boa formação de espuma e aroma com perfume amadeirado do palo santo. Sua percepção de sabor acontece em camadas, apresentando o toffee, um suave chocolate, palo santo – que nela se desdobra em coco, canela e mentol – e por último, no fim daquele gole bem dado, um leve defumado de maltes alemães. Não foi à toa que ela fez história.
Sobre a Entrequadras:
A Entrequadras é uma cervejaria cigana de Brasília. A proposta da EQ surgiu das nossas inquietações com relação para abastecer de inovações em forma de cerveja o nosso mercado local..
A nossa inspiração vem da vivência do experimentar e da sensibilidade de misturar. Criar uma cerveja não se resume a moer o malte, brassar, fermentar e maturar. A nossa busca por excelência percorre o caminho da técnica, sem nunca se esquecer da inovação e diversão.
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Sobre o autor
Felipe Freitas é analista do mercado de cerveja, engenheiro químico, mestre em Gestão da Inovação pela UFRJ. Fundador e editor do portal Catalisi.