CBCA chegará a R$ 40 milhões de faturamento em 2021 o dobro do ano passado

Em publicação da Exame, CBCA anuncia projeção de dobrar seu faturamento em 2021 com destaque para crescimento de vendas online

Publicação no site de Exame, comentou o desempenho projetado da CBCA (Companhia Brasileira de Cerveja Artesanal), que é a holding das marcas Leuven, Schornstein e Seasons, para o ano de 2021.

Na matéria, a CBCA revelou que projeta faturar R$ 40 milhões de reais em 2021, sendo um dos destaques na fonte de receitas da companhia o crescimento de suas vendas online, seguindo tendência do setor, que já bateram uma meta estipulada apenas para o ano que vem.

A CBCA é uma empresa que nasceu em outubro de 2019 a partir da fusão das cervejarias Leuven de Piracicaba em São Paulo com a Schornstein de Pomerode em Santa Catarina em outubro de 2019 buscando sinergia de operações multiregionais.

Em abril de 2020 a companhia ampliou seu portfólio de participantes com o ingresso da cervejaria gaúcha Seasons que se uniu ao grupo. Com as três marcas a CBCA possui um portfólio extenso de produtos que consegue atrair diferentes públicos alvo interessados por cervejas artesanais.


Leia mais:

Cervejaria Seasons se funde a CBCA


O que esperar do mercado de cerveja em 2021


Uma das grandes vantagens da CBCA é poder crescer através de atuação em diversas regiões do país, com utilização de suas cervejarias localizadas em diferentes estados. Com a configuração atual a companhia já tem presença relevante principalmente nas regiões sul e susdeste

Há uma expectativa de que uma nova cervejaria entre para a CBCA, a nova marca seria da região nordeste o que expandiria a área de influência da companhia dando maior versatilidade para que seus produtos cheguem de forma competitiva a diferentes localidades.

A projeção de crescimento de faturamento para 2021 para R$ 40 milhões da CBCA é o dobro do que a companhia havia alcançado em 2020 e já reflete parte dos ganhos que empresa conseguiu obter na diversificação de canais com sua extensão de portfólio.

Uma das possibilidades que já apresenta retorno é a loja online própria da CBCA. Lançada esse ano o e-commerce da cervejaria já representa 20% do faturamento da empresa um patamar que era estipulado para que fosse alcançado apenas em 2022.

Loja online da CBCA pegou carona no crescimento do e-commerce

Com a pandemia, uma das mudanças de hábitos de consumo que foi acelerada foi a compra de cerveja através de meios digitais, uma tendência que já crescia mais lentamente mas que foi turbinada com as pessoas ficando mais em casa.

Apenas no primeiro semestre desse ano o e-commerce no Brasil cresceu 30% sobre o mesmo período do ano passado, que já havia registrado forte crescimento. O segmento bateu a marca de R$ 53 bilhões em vendas na primeira metade de 2021.

A loja online da CBCA, além de cervejas, vende outros materiais como copos, bonés e camisetas das marcas da CBCA. Além dos produtos próprios o e-commerce da companhia funciona como marketplace vendendo produtos de outras microcervejarias.

Investir em vendas digitais foi fortalecido pela criação da CBCA pois com ela o e-commerce ganhou maior escala e ao mesmo tempo diversidade de produtos através de suas diferentes marcas. Isso se reflete no interesse de diferentes públicos que chegam o site para realizar suas compras.

Sobre a CBCA

A Companhia Brasileira de Cerveja Artesanal nasceu com o objetivo de fortalecer e fazer mais pela cerveja de qualidade. Com sedes em Piracicaba (SP) e Pomerode (SC), mantém em seu portfólio três das mais admiradas marcas do mercado de cervejas especiais, reconhecidas pelo seu potencial de inovação, além de inúmeros prêmios nacionais e internacionais. Seja aumentando produção ou maximizando a capacidade de distribuição, a CBCA quer alcançar mais consumidores em todo país, levando produtos de excelência e com preços competitivos a mais mercados.

Receba semanalmente o melhor conteúdo sobre o mercado de cerveja

Publicidade
Publicidade

Sobre o autor

Felipe Freitas é analista do mercado de cerveja, engenheiro químico, mestre em Gestão da Inovação pela UFRJ. Fundador e editor do portal Catalisi.