Heineken internacional reporta que tanto a Heineken 0.0 quanto o portfólio premium e mainstream cresceram a taxa de dois dígitos no Brasil. No entanto, volume de vendas caiu no mundo.

Na última semana a multinacional Heineken cujo a sede fica em Amsterdã na Holanda, reportou os resultados globais do terceiro trimestre da empresa.

Enquanto foi notificado que o volume de vendas caíram 1,9% n mundo no período o que levará a uma redução de pessoal de 20% ligadas ao administrativo, o Brasil foi um dos mercados que continuou apresentando resultados positivos para a empresa.

Os volumes de vendas especificamente da cerveja Heineken, principal produto do portfólio premium da companhia, continuaram crescendo no mundo, sendo um dos pontos em expansão no portfólio da cervejaria. A cerveja cresceu 7,1% no período globalmente.

O Brasil foi um dos destaques como mercado em crescimento da empresa. Todos os segmentos do portfólio de cervejas da Heineken cresceram no país durante o período.


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O volume de vendas do portfólio de cervejas da Heineken no Brasil cresceu pouco acima de 10%. O segmento premium, que conta com a cervejas Heieneken, Eisenbahn e Sol, e o segmento mainstream que conta com Amstel e Devassa cresceram a taxa de dois dígitos percentuais.

O segmento econômico que conta com cervejas como Glacial e No Grau cresceu moderadamente no país segundo a publicação de resultados da companhia.

A performance de crescimento em específico da Heineken 0.0 no Brasil foi destacada no relatório, o produto lançado no segundo semestre no país cresceu a dois dígitos assim como no México e nos Estados Unidos.

A cerveja sem álcool, que tem sido alvo de um projeto estratégico de crescimento globalmente, foi introduzida em 11 países em 2020 e o Brasil foi um deles através de produção da empresa em fábrica no Paraná.

Um outro tópico mencionado no relatório referente ao Brasil foi relativo ao cenário de lucratividade descrito como incerto devido ao impacto do câmbio que se depreciou notavelmente ao longo do ano.

Este fato levou recentemente a Heineken a reajustar seus preços no Brasil visando manter a saúde financeira de seu negócio que é afetado fortemente pela variação do dólar no país.

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Sobre o autor

Felipe Freitas é engenheiro químico, mestre em Gestão da Inovação Tecnológica pela EQ/UFRJ e analista do mercado de cervejas.